Buscamos artistas contemporâneos que pudessem transmitir ou fazer referência à arte do absurdo e encontramos o artista plástico Yuri Firmeza, que utiliza seu corpo para a execução de suas performances, utilizando o nu de forma extravagante e irônica. Fizemos contato com ele e conseguimos obter um posicionamento do próprio artista quanto à sua arte, da qual se explica no fragmento a seguir:
“Meus trabalhos-posicionamentos são ativações de estados desvitalizados
pelas políticas do corpo que nos trespassam a todo momento. É contra isso que eu
me posiciono. E é a favor da vida que eu luto. Vida vivida e não sobrevivida.
Meu trabalho é a tentativa de me arrancar e arrancar os que os experimenta da
letargia, da condição de zumbis, da anestesia imperante. Eu não gostaria de
escrever um texto explicativo sobre meus trabalhos. Acho que o texto tem que ser
tão inventivo quanto a própria obra e não pode se limitar em explicar, refletir,
decifrar o meu trabalho. Ainda mais com a proposta do absurdo. Acho que o texto
que escrevi fala de meus trabalhos-pensamento do começo ao fim, sem precisar ser
descritivo, analítico.”
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